domingo, 28 de março de 2021

ELIAS ANTÔNIO FERREIRA SOUTO

 



ELIAS SOUTO, JORNALISTA, PIONEIRO DA IMPRENSA DIÁRIA EM NATAL, PROFESSOR, POETA, NOME DE PRÊMIO DO JORNALISMO DA FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO, CRIADO EM 1984

ASSU-RN, 25/01/1848 – NATAL, 17/05/1906

ELIAS ANTÔNIO FERREIRA SOUTO, aos 17 anos ficou paralítico, o que não impediu de dede cedo ser professor primário. Ensinou português em escolas públicas de Açu, Macau, São José de Mipibu. Adversário do governador PEDRO VELHO era sempre transferido e em cada cidade fundava um jornal. Quando estava em São José, foi transferido para ensinar Educação Física em Pau dos Ferros, e não se conformado com isso, preferiu se demitir. Em Natal, ensinou no Atheneu.

Tinha grande tendência para as letras e para o jornalismo politico. Antes da República, manteve e dirigiu os jornais O Sertanejo (1873-1976), o jornal de Açu (1876-1895), O Açuense ( o segundo jornal com este nome (1885 e O Macauense (1886 – 1889. Em São José O Nortista, fazendo oposição ao partido de Pedro Velho. Em 1893 mudou-se para Natal continuando a publicá-lo, e , ao transformar em folha diária passou a se chamar DIÁRIO DO NATAL. O nome referia-se à frdta do Natal e não à Cidade do Natal, e não se trata do diário atual (extinto), este começou a circular em 18/09/1939.

Embora fosse do Partido conservador da monarquia, ELIAS SOUTO defendia os ideais abolicionistas, sendo um dos fundadores da organização LIBERTADORA AÇUENSE. Na luta para manter jornais contava com o apoio financeiro de conservador AUGUSTO LEOPOLDO DA CÂMARA, pai do Interventor MÁRIO CÂMARA. Em fevereiro de 1906 Diário de Natal sofreu um empastelamento promovido pela polícia do governo. Coronel Quintino, Formoso por ter combatido lampião, invadiu o jornal com outros policiais, vestido de mulher. O empastelamento era uma mistura de tipos, impedindo de ser editado o jornal

Aos trinta anos casou-se com TERESA SOUTO e tiveram seis filhos, Uma das filhas, ELISA SOUTO, REVISORA DO diário de natal, era considerada o braço direito do pai. Sobre ela, disse CASCUDO na Acta Diurna de 31/05/1959 “Conhecia sua história e todo o movimento da oposição, nomes, casos, Episódios, Segredos, batalhas, alegrias, mágoas. Foi uma das inteligências mais lucidas, penetrantes e felizes que o conheci”. Casou-se com Dionísio Filgueira em 1913 e apesar de ter deixado o jornalismo com a morte do apaí, continuou exercendo influência política no Estado.

Viúvo jovem, Elias manteve um relacionamento com a Segunda, com tem uma filha chamada TERCEIRA. Permaneceu â frente do DN até o seu falecimento aos 58 anos de idade. O Coronel José da Penha assumiu o jornal em 1906, mantendo-o ate 1913.

Elias Souto foi patrono da cadeira número 10 da Academia DE Letras, depois ocupada por outro jornalista, BRUNO PEREIRA. Sobre nosso biografalo  assim se refere o escritor MANOEL RODRIGUES DE MELO “Elias Souto era um homem de visão aguda e penetrante, pois sendo do século, tão individualista quanto burguês, não se aferrava a preconceitos, mas acompanhava o tempo, evoluindo com suas transformações e novidades

FONTE – LIVRO 400 NOMES DE NATAL

ELIAS ANTÔNIO FERREIRA SOUTO

ELIAS ANTÔNIO FERREIRA SOUTO

 


Elias Souto), natural de Açu,  nascido no dia 25 de janeiro de 1948 e faleceu em Natal-RN, no dia 17 de maio de 1906, é considerado o primeiro jornalista profissional do RN. Fundou vários jornais antes de criar O Nortista (1892), que em 1895 passaria a ser conhecido como Diario de Natal, principal jornal de oposição ao grupo político de Pedro Velho. No livro Personalidades Históricas, editado pela Fundação José Augusto e o Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine (1999), assim consta seu perfil: Elias Souto era paralítico desde jovem. Agressivo e inconformado com a situação política de sua época, tornou-se adversário do então governador Pedro Velho (...)(que) o designara para ensinar em Pau dos Ferros, extremo oeste do Estado, apesar de suas extremas dificuldades de locomoção, duplamente agravando-se o problema por tratar-se da disciplina “Calistênica” (correspondente à Educação Física), mesmo sabendo que vivia numa cadeira de rodas. 6 Segundo Maingueneau (2014), essa condição caracteriza enunciados dados como autônomos, livres de qualquer amarra de natureza textual e enunciativa: podem ser fragmentos de textos originais que circulam em outros contextos e/ou enunciados imemoriais (provérbios, por exemplo) e cuja estrutura pregnante lhe confere um estatuto generalizante de verdade atemporal.

Revista do GELNE, Natal/RN, Vol. 19 - Número 1: p.28-38. Jan-Jun. 2017


Quem sou eu

Minha foto
O HOMEM DE BOM CARÁTER DESPREZA A FALSIDADE

Arquivo do blog

ELIAS ANTÔNIO FERREIRA SOUTO

  ELIAS SOUTO, JORNALISTA, PIONEIRO DA IMPRENSA DIÁRIA EM NATAL, PROFESSOR, POETA, NOME DE PRÊMIO DO JORNALISMO DA FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO, ...